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sexta-feira, 26 de julho de 2013

6ª DA ARTE

ROMANCES E NÃO-ROMANCES

De 02/08 a 29/11/2013
das 10h30 a 12h30

Professora Adma Muhana graduada em Teoria Literária pela Universidade Estadual de Campinas, mestrado em Letras pela Universidade de São Paulo e doutorado em Filosofia pela Universidade de São Paulo. Ex docente da Unicamp, atualmente é professora da área de Literatura portuguesa da Universidade de São Paulo. 

voltaire-por-Nicolas-de-Largillière-reprodução
Nicolas de Largillière, Voltaire aos 22 anos

Propõe-se a leitura de uma epopeia em prosa, Os Infortúnios trágicos da Constante Florinda, escrita em 1623 pelo português Gaspar Pires de Rebelo. A obra teve grande repercussão na Península Ibérica, propagando uma moral contra-reformista e sustentada pela retórica como arte dos discursos. Menos conhecido dos estudos literários é o dato de que tal obra e outras do seu gênero foram retomadas e parodiadas pelos romances filosóficos francês e inglês do século XVIII, como Pamela, ou a virtude recompensada(1759), de Voltaire; e Justine, ou os infortúnios da virtude (1788), do Marquês de Sade. O romance iluminista do Setecentos, assim, será visto por uma perspectiva de contraposição às letrar ibéricas seiscentistas, sendo analisado como uma resposta àquelas e delas dependente.

Um comentário:

  1. Corrigindo um engano do texto acima: "Pamela, ou a virtude recompensada" foi escrita por Thomas Richardson e publicada em 1740.
    A obra de Voltaire, publicada em 1759, e que provavelmente será abordada no contexto do curso em questão, é "Cândido, ou o otimismo".

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