Na Índia, terceiro milênio antes de Cristo, surge a arte religiosa hindu, que tinha como tema principal, o universo. Seu objetivo era unir o mundo material ao mundo espiritual.
A crença diz que as imagens sacras carregam um espírito que permeia sua forma, mas que ele próprio não tem forma, por isso reverenciam uma essência espiritual inerente à imagem, superior a sua forma externa terráquea. As escrituras dizem que é a beleza da forma da imagem que atrai a divindade que a habita, o que explica todos os detalhes minuciosos e acessórios.
Os artistas hindus criavam obras destinadas aos templos e produziam também uma incrível variedade de objetos, como rosários de contas, kolams ou diagramas, e artefatos para relicários em vilarejo ou à beira da estrada.
A arte sacra hindu tenta ver o invisível e transcender de Deus. Ela atribui uma alma a todos os objetos da vida cotidiana, envolvendo-os com uma sensação milagrosa e uma relação extremamente sofisticada entre formas e ideias.
Em 1567d.C a estética nativa hindu foi ofuscada pela cultura mongol.
A arte sacra hindu continuava a ser produzida ao norte do epicentro mongol, embora tenha sobrevivido melhor no sul.
Os Rajputanis, formaram pequenos estados independentes no Rajastão e no centro norte de Índia. Cada qual transformou a bem sucedida tradição hindu de pintar capas para manuscrito numa nova tradição. Um dos estados transformou as pinturas sacras em miniaturas, outro pequeno estado promoveu uma tradição artística bem diferente, chamada pahari (significa "das montanhas"), na qual cenas vividas das escrituras hindus eram retratadas com cores vivas.
A pintura rajputani do centro norte indiano é uma mistura de elementos hindus e islâmicos. Ela ilustra narrativas religiosas hindus, poemas épicos, canções de amor e a majestade elegante do passado romântico da Índia. As imagens de textos literários e religiosos derivam do bhakti, movimento de devoção hindu.
Muitas obras rajputanis poem em prática a teoria estética indiana do rasa que significa sentimento ou emoção.
Até hoje eles preservam essas imagens e tradições, um exemplo cultural bem nítido.
Livros
- Tudo sobre arte de Stephen Farthing
- Les trésors de l'asie la pinture indienne
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Detalhe externo do Templo Kandariya Mahadeva (c. 1000) |
A arte sacra hindu continuava a ser produzida ao norte do epicentro mongol, embora tenha sobrevivido melhor no sul.
Os Rajputanis, formaram pequenos estados independentes no Rajastão e no centro norte de Índia. Cada qual transformou a bem sucedida tradição hindu de pintar capas para manuscrito numa nova tradição. Um dos estados transformou as pinturas sacras em miniaturas, outro pequeno estado promoveu uma tradição artística bem diferente, chamada pahari (significa "das montanhas"), na qual cenas vividas das escrituras hindus eram retratadas com cores vivas.
A pintura rajputani do centro norte indiano é uma mistura de elementos hindus e islâmicos. Ela ilustra narrativas religiosas hindus, poemas épicos, canções de amor e a majestade elegante do passado romântico da Índia. As imagens de textos literários e religiosos derivam do bhakti, movimento de devoção hindu.
Muitas obras rajputanis poem em prática a teoria estética indiana do rasa que significa sentimento ou emoção.
Até hoje eles preservam essas imagens e tradições, um exemplo cultural bem nítido.
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Cenas da vida de Krishna |
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Krishna e Radha |
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