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quarta-feira, 12 de junho de 2013

Romantismo

Por volta de 1800, filósofos, escritores e artistas na Alemanha começaram a propagar uma anova visão do mundo, que descreviam como Romântica. O termo abrangia um leque de ideais, que a natureza era inspirada pelo espírito divino e que a imaginação humana individual poderia fundir-se na estrutura universal, mas também que a mente criativa, sendo profundamente solitária, ansiava pela harmonia entre o homem e a natureza.
Sulamite e Maria de Friedrich Overbeck
Os ideais eram em oposição ao neoclassicismo que se fortificava nas tradições da antiguidade Greco-Romana. No entanto, os artistas românticos voltaram-se também para os anteriores períodos medievais e do renascimento, por influência da herança judaico-cristã, visto acreditarem que somente com sua ajuda se poderia atingir a utopia de um futuro europeu, política e intelectualmente esclarecido.
A sinceridade e o caráter altamente subjetivo de tais ideais sugerem a razão pela qual o movimento romântico não podia, nem desejava, produzir qualquer estilo artístico padrão.
Os românticos enfatizavam o ápice das emoções, a turbulência da psicologia humana e a força terrível da natureza, muito maior e mais poderosa que a própria humanidade.
Ofélia de John Everett Millais 
Na linguagem contemporânea, o adjetivo romântico carrega um enorme leque de conotações, sendo aplicado às estradas panorâmicas da Europa, aos hotéis que as ladeiam, ao amor nos filmes e nas novelas televisivas, ao pôr do sol atrás de palmeiras e jardins com recantos acolhedores, não esquecendo certos aspectos da literatura, da música e da arte visual. Quando dizemos que alguma coisa é romântica, pensamos em sentimentos de sentimentalidade, um ambiente nostálgico, poético ou sonhador que pode raiar o irracional e até o insano.


Livros
- Romantismo de Norbert Wolf
- Iniciação à historia da arte de H.W Janson


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