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terça-feira, 19 de novembro de 2013

Arte Oriental


A religião do Oriente Médio era ainda mais rigorosa em relação às imagens do que o Cristianismo jamais fora.A realização de imagens era terminantemente proibida. Mas a arte como tal não pode ser tão facilmentesuprimida, e os artífices do Oriente, a quem não era permitido representar seres humanos, deixaram suaimaginação jogar com padrões e formas. Criaram as mais rendilhadas e sutis ornamentações conhecidas comoarabescos. Mesmo fora dos domínios islâmicos, o mundo familiarizou-se com essas invenções através dos tapeiesorientais (fig. 95). Seitas subseqüentes entre os maometanos foram menos rigorosas em sua interpretação daproibição de imagens. Permitiram a pintura de figuras e ilustrações, desde que não tivessem relação com a religião.A ilustração de romances, histórias e fábulas, feita na Pérsia a partir do século XIV e mais tarde, também na índiasob os governantes maometanos (mongóis), mostra como os artistas dessas terras tinham aprendido muito com adisciplina que os confinara ao desenho de padrões abstratos. A cena de luar num jardim (fig. 96), inspirada numromance persa do século XV, é um perfeito exemplo dessa maravilhosa habilidade.
92. Uma recepção.
 Detalhe de um relevo do túmulo de Wu-liang-ts, na província de Xantum (China), cerca de 150 d.C.
O impacto da religião sobre a arte foi ainda mais forte na China. Sabemos pouco acerca dos primórdiosda arte chinesa, exceto o fato de os chineses terem sido muito eficientes na arte de fundir o bronze desde dataremota. Nos séculos imediatamente anteriores e posteriores a Cristo, os chineses adotaram costumes fúnebresque eram, em certa medida, uma reminiscência dos egípcios; e, nessas câmaras funerárias, tal como nasegípcias, existem numerosas cenas que refletem a vida e os hábitos desses tempos longínquos (fig. 92). Osartistas eram menos aficionados das rígidas formas angulares do que os egípcios, e preferiam as curvassinuosas. Quando um artista chinês tinha que representar um cavalo curveteando, ele parecia concatená-lo a partirde uma série de formas redondas. Podemos observar o mesmo na escultura chinesa, que parece sempre enrolar-see colear sem que, no entanto, perca sua solidez e firmeza (fig. 93).Alguns dos grandes mestres da China concebiam a arte como um meio de recordar ao povo os grandesexemplos de virtude nas eras douradas do passado. Um dos primeiros rolos chineses ilustrados que forampreservados é uma coleção de grandes exemplos de senhoras virtuosas, escritos no espírito de Confúcio. Ailustração (fig. 94) mostra que o artista chinês dominara a difícil arte de representar o movimento. Nada existede rigidez nessa

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Arte Mexicana

A caveira da Catrina, José Guadalupe Posada, 1913
Nos anos que antecederam a Revolução Popular, surgiu no país um movimento satírico antigovernista que combinava arte e ilustração de maneira polêmica e sensacional. Uma de suas mais elevadas expressões são as sátiras políticas de José Guadalupe Posada, cujas calaveras(caricaturas em forma de esqueleto), hoje intimamente associadas às celebrações do Dia de Finados, em novembro, servem também como metáforas macabras da corrupção na sociedade mexicana. Seu apogeu artístico se deu entre 1884 a 1911, período da ditadura de Pofírio Diaz, um regime que forneceu a Posada um rico material para a sátira e inspirou várias de suas ilustrações, capas de livros e quadrinhos em jornais populares. A caveira da Catrina, uma sociallite esquelética com um ostentoso chapéu, é uma imagem bizarra, mas exemplar, que aparece com frequência nas comemorações do Dia de Finados.
A vendedora de flores, Diego Rivera
O muralismo já se estabelecera no México como forma de arte muito antes da revolução. Pinturas em paredes fizeram parte de acultura maia, decoraram as igrejas barrocas espanholas e foram usadas como arte folclórica nas pousadas e hospedarias mexicanas. O termo " muralismo mexicano" ser efere ao renascimento da pintura em larga escala suscitado pela Revolução de 1910e formentado pela ascensão do governo nacionalista revolucionário de Álvaro Obregón em 1920. O auge do movimento se deu nas décadas de 1920 e 1930, quando foi encomendada uma grande quantidade de murais no México, os artistas mais comumente associados ao muralismo mexicano são José Orozco , David Siqueiros e Diego Riviera, coleticamente conhecidos como "Os Três Grandes.
Bailarinas, Rufino Tamayo
Diretamente envolvidos neste que foi o mais extenso programa estatal de pintura mural desde a Renascença italiana, eles refletiram em suas obras seu compromisso com a política de esquerda oficia. Siqueiros, Orozco e Rivera fortaleceram a arte mural abordando o cotidiano dos oprimidos e reforçando a importância para o novo México dos povo indígenas colonizados.
A maior parto do muralismo mexicano é realista para assegurar que as pinturas sejam acessíveis ao publico mais amplo possível.
Os três grandes quiseram criar uma arte original que fosse ao mesmo tempo mexicana e universal. Sua obra combinou influências clássicas e modernistas com o legado pré-colombiano e indígena do país.

Autorretrato com vestido de veludo, Frida Kahlo,1926
Embora a polística e a questão da identidade nacional mexicana tivessem lugar em sua obra, Frida Kahlo, esposa e eterna musa de Rivieira, adotou como tema, na maioria das vezes, sua realidade pessoal. Gravemente ferida em um acidente de carro quando menina, Frida aprendeu a pintar por conta própria enquanto se recuperava. Infundiu um complexo simbolismo a sua obra posterior, fazendo referência a si mesma e a seus pais em pinturas feito à maneira dos pintores de retratos mexicanos do século XIX, influenciados por sua vez pelos retratos renascentistas. A principal referência do retrato de Frida Kahlo é O nascimento de Vênus de Sandro Botticelli.
O estilo cuidadoso de Frida, suas estranhas justaposições e sua capacidade de tornar comum o extraordinário levaram muitos críticos a classificá-la como surrealista, qualificativo que ela rejeitava dizendo ironicamente que só ficou sabendo disso quando André Breton, o mais importante defensor do movimento, veio ao México em 1930 e lhe disse que ela era surrealista.


quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Arte Africana

Seydou Keita, Untitled Portrait,1950

Do século XIX até meados do século XX, a África assistiu à abolição da escravatura, ao desmatamento gradual do domínio colonial e ao surgimento de Estados nacionais modernos. Nesse período de mudanças políticas, tecnológicas e religiosas abrangentes, surgiram três tendências importantes nas artes visuais africanas: a fotografia se tornou extremamente popular; as tradições locais de cerimônias, pantomimas, cultos de cura e design de tecidos e vestuário foram consideradas artísticas; e as novas tecnologias visuais chegaram com uma onda de novas intuições educacionais e influenciaram a prática da pintura de cavalete, da gravura e da escultura. Hoje, a arte contemporânea floresce, recuperando e desenvolvendo uma série de tradições independentes porém interligadas.
Seydou Keita, Two girls, 1956
Na década de 1840, a fotografia chegou  às cidades do litoral da África ocidental, levada por fotógrafos africanos, afro-americanos e europeus. As tradições africanas de retrato e documentação evitaram as tendências de exoticidade e primitividade dos fotógrafos europeus. A fotografia se tornou um meio popular de auto representação, e os lares africanos exibiam fotografias que articulavam questões de status, moda, tradição e modernidade.
Bill Ainslie, portrait of ephraim ngatane, 1975

Na África do sul do século XIX, os artistas negros se preocupavam com as relações entre os sexos, a iniciação à maturidade, a guerra, e o impacto do apartheid; os artistas brancos, por sua vez, parecem ter concentrado a atenção na ilusão de uma paisagem aparentemente despovoada. Durante o século XX, o interesse em pintura, escultura, artes gráficas e i negros, embora tenham se desenvolvido projetos artísticos como Polli Street Recreation Centre, em Joanesbugrgo na década de 1950, e o Rorke's Drift Arts and Crafts Centre, em Natal, na década de 1960. 


David Koloane, Moon dog, 1938
Artistas brancos como Bill Ainsilie abriram seua ateliês para sul-africanos negros, como David Koloane. Esses vários outros artistas, entre eles Penny Siopis e Jane Alexander, expuseram os traumas do apaartheid, enquanto as fotografias de Zwelethu Mtherhwa revelam o legado contínuo da desigualdade. Enquanto isso, ma ragião agrícola de Transvaal, o escultor Jackson Hlungwani dava continuidade ao seu trabalho de curar o mundo com a construção de sua própria Jerusalém. O trono de Jackson é característica de suas esculturas marcantes e bruscamente entalhadas
Jackson Hllugwane, Tokoloshe, 1923

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

POP ART

A palavra "pop" foi usada publicamente pela primeira vez no âmbito das artes visuais num quadro exibido na Galeria Whitechapel de Londres em 1956. Ela vinha estampada num avantajado pirulito vermelho trazido à altura dos genitais por um fisioculturista seminu na colagem intitulada " O que é que torna os lares de hoje tão diferentes, tão atraentes?". Quase todas figuras dessa espirituosa colagem foram tiradas de revistas americanas. O artista responsável por ela, Richard Hamilton, era membro de um movimento informal de críticos pintores, arquitetos, escultores e acadêmicos britânicos conhecido como O grupo Independente, que se reuniu pela primeira vez em 1922 no instituto de Artes Contemporâneas de Londres para discutir o interesse comum pela cultura de massa americana contemporânea, de propaganda e embalagens à música popular, revistas e histórias em quadrinhos.
Em 1956, a pop art era uma tendência cuja época- e cujo nome, também ainda não havia chegado. Muito embora o crítico de arte Lawrence Alloway já usasse o termo em 1958, o mundo artístico internacional, indiferente, tardava em compreendê-lo. Dominado na época pelo expressionismo abstrato americano, ele quase não dava atenção a outras coisas, muito menos a uma nova e obscura forma de arte britânica. Nos Estados Unidos, porém desenvolvimentos independentes e paralelos ocorridos ao longo da década começaram a contestar a hegemonia do expressionismo abstrato revelando obras com conotações pop.
O súbito florescimento da pop art como fenômeno artístico e midiático onipresente nos dois lados do Atlântico aconteceu no começo da década de 1960. No Reino Unido, o momento crítico foi a exposição "Jovens Contemporâneos", em 1961, que colocou à vista do público artistass como David Hockney, Peter Blake, Patrick Caufield e Derek Boshier. Nos Estados Unidos, 1962 foi um ano crucial, com as primeiras exposições de futuros expoentes da pop art como  Roy Lichtenstein, Tom Wesselman  e Andy Warhol.

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Surrealismo

Departure Of The Winged Ship - Vladimir Kush


O movimento surrealista surgiu em Paris no começo da década de 1920 para se tornar uma das mais importantes tendências artísticas do século. Este movimento foi influenciado pelas teses psicanalíticas de Sigmund Freud que mostram a importância do inconsciente na criatividade do ser humano. 
Originalmente um estilo literário criado por um grupo de poetas de vanguarda, os termos "surrealismo" e "surreal" entraram na linguagem comum para descrever acontecimentos de natureza bizarra ou estranhamente  coincidentes.

Manhattan Skyline - Salvador Dali

A palavra francesa "sur-réalisme"-"surreal" (super-realidade)- foi utilizada pela primeira vez em 1917 pelo poeta e crítico Guillaume Apollinaire, mas somente quando os poetas André Breton e Louis Aragon a adotaram, dando-lhe significado teórico e prático, a época surrealista passou a existir, Breton e seus colegas acreditavam que o propósito da criatividade era libertar o inconsciente, que a humanidade tinha uma preocupação natural com os três fundamentos da existência -  sexo, violência e morte - e que era impossível agir instintivamente na sociedade ocidental "organizada".
Os artistas ligados ao surrealismo, além de rejeitarem os valores ditados pela burguesia, vão criar obras repletas de humor, sonhos, utopias e qualquer informação contrária a lógica. Os artistas que mais se destacaram na década de 1920 foram: Na pintura: Salvador Dali, Joan Miró, René Magritte, Max Ernest. Na escultura: Alberto Giacometti. No teatro: Antonin Artaud. No cinema: Luis Buñuel. Na literatura: Paul Éluard, Louis Aragon, Jacques Prévert. A década de 1930 é conhecida como o período de expansão surrealista pelo mundo. Artistas, cineastas, dramaturgos e escritores do mundo todo assimilam as ideias e o estilo do surrealismo, porém, no final da década de 1960 o grupo entra em crise e acaba se dissolvendo. 

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

O mistério das sinfonias de Bethoven

Primeira Sinfonia
Cada sinfonia possui sua própria nota-chave e a correlação com os degraus iniciáticos dos nove mistérios (observar as camadas da Terra no diagrama 18 do conceito Rosacruz do Cosmos).
Essas Sinfonias ainda têm sua própria nota-chave espiritual. Começando com a primeira sinfonia, sua nota-chave é o poder e é representado por uma coluna no alto, à direita – o primeiro símbolo da divindade, como foi adorado pelo homem primitivo, nos primórdios da civilização. Pode-se dizer também, que o número um significa o ego, o individual cujo propósito diário – através da evolução, é manifestar sua divindade interior. O mistério espiritual da primeira sinfonia envolve a terra física e os segredos ocultos de seu longo passado no desenvolvimento evolutivo. Esta sinfonia,na sua majestade descreve a tremenda transformação da Terra, e nos seus quatro movimentos, é como se o compositor estivesse transportando para a música as luzes criativas de Deus. (extrato mineral)
Segunda Sinfonia
A segunda sinfonia, tem por nota-chave espiritual o amor. O número dois é o “Princípio Materno de Deus”. Esse princípio feminino manifesta-se como “amor supremo ” , a vibração que anima inteiramente a segunda sinfonia , transmite a música tal beleza e ternura , que muitos simpatizantes desta sinfonia declaram-na a mais bela de todas. Através do segundo mistério , o aspirante aprende os segredos dos éteres que rodeiam a terra. Estes éteres tem muito a fazer com os segredos que envolvem os seres que habitam este reino, tais como os espíritos da natureza , os responsáveis pelo embelezamento da terra. E por este mistério que passando ao reino etérico e ao seu interior , estudam-se os mistérios das flores e plantas. ( extrato fluídico / regiões químicas e etérica do mundo físico )
Terceira Sinfonia
Com a união do poder ( primeira sinfonia ) e do amor ( segunda sinfonia ) , a terceira nota-chave espiritual torna-se uma perfeita liga de força. Beethoven foi capaz de trazer à sua terceira sinfonia um tema de suprema luta que enfrenta cada ser humano e a derradeira vitória do poder do espírito. Esta luta do homem é representada no terceiro mistério , quando o aspirante experiência o mundo dos desejos. É ali que ele começa a entender a estreita relação entre o homem e o planeta em que vive. Ele aprende o perigo de sua desregrada natureza de desejos com a qual ele influencia e utiliza certas forças sinistras internas correspondentes às camadas da terra. Beethoven descreve que apenas aquele que atingiu o completo domínio de si próprio , pode entrar e investigar o mundo dos desejos da terra. ( extrato vaporoso / mundo de desejos )
Quarta Sinfonia
A adição da força à combinação do valor vibratório do poder do amor , traz o resultado de uma emanação feminina chamada beleza que é a nota-chave da quarta sinfonia de Beethoven. Onde quer que haja amor espiritual existe também harmonia. A quarta sinfonia é descrita muito bem como “a sinfonia da felicidade ” e seus quatro movimentos são identificados como “as qualidades de serenidade , felicidade , beleza e paz “. Como o terceiro mistério esta relacionado com as consequências da natureza do desejo , o quarto mistério relaciona-se à espiritualização da mente. No reino do pensamento concreto – localizado na quarta camada da terra – o candidato à aprendizagem destes mistérios aprende a usar o poder do pensamento construtivo/criativo e a realização de que por este meio , ele constroi sua própria vida. ( extrato aquoso / região do pensamento concreto )
Quinta Sinfonia
“Beethoven enfrenta as ondas do mar e permanece no leito do oceano que para as nuvens no seu curso , dispersa as névoas e revela o puro azul do céu e a face escaldante do sol ” . São palavras de Richard Wagner ao descrever a gigantesca energia do primeiro movimento da quinta sinfonia.
Cada uma das quatro partes desta sinfonia, representa um dos quatro elementos da natureza ; fogo , ar , água e terra. Esta sinfonia canta a canção destes elementos com intensidade e poder. Com a nota-chave de liberdade , a quinta sinfonia é melhor conhecida como ” sinfonia da vitória ” e tem a interpretação espiritual da conquista do eu inferior. Durante este quinto mistério , é ensinado ao aspirante ler na memória da natureza os registros das vidas passadas e o trabalho dos átomos sementes , no mundo do pensamento abstrato . (extrato germinal / região do pensamento abstrato )
Sexta Sinfonia
Um hino sublime à natureza , é a descrição da expressão musical desta sinfonia. Com a nota-chave da unificação, o símbolo da sinfonia é correlacionado com a divina hierarquia zodiacal de virgo . Este signo feminino pertence à triplicidade terrestre e ligado à mãe natureza , expressando ” o serviço por meio da tonalidade da beleza “. O motivo musical é também caracterizado por esses atributos. A nota-chave da unificação é firmemente ligada ao número seis , que expressa luz , amor e beleza. No sexto mistério o aspirante penetra no mundo da consciência crística , onde todo senso de separatividade já foi transcendido e a verdadeira universalidade de toda a vida realiza-se.
A sexta sinfonia de beethoven , também é conhecida como “sinfonia pastoral “. ( extrato ígneo / mundo do espírito de vida )
Sétima Sinfonia
Exaltação é a nota-chave desta belissíma sétima sinfonia , com o número sete representando o fechamento de um ciclo , em termos de duração de tempo.
O tríplice espírito eleva-se triunfantemente sobre os quatro elementos da matéria. Franz Liszt viu na sétima sinfonia uma “apoteose à dança “. No sétimo mistério, o aspirante torna-se ciente do sétimo extrato da terra, conhecido como extrato refletor , e que esta intimamente ligado ao mundo do espírito divino. É neste reino que a terra reage acuradamente aos pensamentos e desejos do homem. Podem ser igualmente construtivos e destrutivos e relacionados com à lei de causa e efeito. Por isto é importante saber que o homem é um ser de constituição sétupla ; o tríplice espírito é ligado ao tríplice corpo pela mente. O principal propósito da peregrinação do homem pela terra , é capacitar o tríplice espírito a trabalhar sobre o tríplice corpo a fim de refiná-lo , espiritualizando os corpos inferiores e transmutá-los para que a alma possa usá-los amorosa e desinteressadamente. ( extrato refletor / mundo do espírito divino )
Oitava Sinfonia
Chamada de ” épico do humor ” , e descrita por alguns como ” a sinfonia que carrega a impressão da divindade ” , esta sinfonia tem a nota-chave da harmonia. É uma sinfonia que exprime alegria com fantástico humor . Um luminoso e divertido espírito de felicidade espalha-se por ela. O trabalho exaltado do oitavo mistério, é exemplificado na sua melodia , que é delicada , bela e preenchida de certa vibração mística que parece cantar a habilidade de acalmar os ímpetos da tempestade que remove montanhas de seus lugares. Esses mistérios estão na esfera celestial relacionado ocultamente ao mundo dos espíritos virginais. Temos estudado na Fraternidade Rosacruz , que Deus diferencia dentro de si mesmo as diversas ondas de vida , para – em suas jornadas evolutivas – alcançarem elevados estágios espirituais. ( extrato atômico / mundo dos espíritos virginais )
Nona Sinfonia
Esta é a sinfonia que representa o equilíbrio perfeito entre mente e coração , conhecida como casamento místico, e neste sublime ritual Beethoven descreve uma consumação (consumatun est ) ; o despertar do cristo interno no aspirante , que agora passa a ser um adepto. Esta é a única das sinfonias de Beethoven que possui coral , vozes humanas! ( expressão material do espírito terrestre / mundo de deus )

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Cinema

Antes de retomar com a história da arte, abordaremos temas diversos como música, fotografia, cinema, etc.

É difícil achar uma pessoa que nunca tenha assistido algum filme, ou alguém que não se interesse por nenhum gênero... Sempre é possível se surpreender com alguma produção.
Desde o início, o cinema proporcionou romance e escapismo, como tapete mágico que afastava as pessoas da dura realidade (na época depressão americana e ópio do povo durante a II Guerra Mundial).
Em Hollywood, na Califórnia, a chamada "fábrica de sonhos" que criou a maior parte de "matéria prima de que eles são feitos". A cidade dominou a indústria cinematográfica mundial desde os anos 20, mas não como único protagonista em um mercado verdadeiramente global. O cinema criativo espalhou-se dos EUA e da Europa para o Centro Leste da Ásia e para o mundo em desenvolvimento, sendo exemplo surpreendente o Irã.
Surgiram diretores de singular imaginação como Ousmane Sembene e Souleymane Cissé.
China, Hong Kong, Taiwan e Coréia lançam filmes de alta qualidade visual e conteúdo profundo. A Espanha e os países latino-americanos ressurgiram.
Viagem à lua, 1902
Obstáculos entre os filmes de língua inglesa e o resto do mundo vêm desaparecendo, como comprova a mútua fertilização cultural de astros e diretores. A criança americana assiste a "animes" japoneses e desenhos da Disney, e os jovens ocidentais conhecem tanto filmes asiáticos de artes marciais quanto filmes de Bollywood quando o público do leste assiste a filmes americanos.
Cleópatra 1917
O cinema não oferece apenas entretenimento, é também "a sétima arte". Escrevendo sobre ele em 1916, o psiquiatra alemão Hugo Munsterberg discutiu suas propriedades ímpares e sua capacidade de reformular tempo e espaço.
Técnica avançadas, como câmera acelerada, som, technicolor, cinemascape e equipamentos mais leves, foram usados para buscar novas formas de expressão na rela grande.
Na última década do século XX, a tecnologia CGI (imagens geradas por computador) continuou essa exploração e as câmeras digitais acrescentaram recursos. Com o surgimento do vídeo e do DVD, e o download de filmes pela internet, eles podem ser vistos de diversas maneiras - "Hoje mais filmes vão às pessoas do que as pessoas vão aos filmes", disse o diretor britânico Peter Greenway.
Os diretores estão aprendendo a lidar com as novidades. Ainda assim, apesar do técnico, não importa onde e quando assistamos aos filmes, seja num celular ou numa tela gigante, a um drama intimista em preto-e-branco ou a um épico espetacular em Technicolor, é a qualidade intrínseca do filme-direção - que surpreende, provoca e delicia o público.


LIVROS
- Guia ilustrado zahar CINEMA de Ronald Bergan
- Tudo sobre cinema de Philip Kemp

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

A maturidade da fotografia

The Seerage de Alfred Stieglitz
A fotografia foi aceita como forma de arte pela primeira vez no início do século XX. O termo "pictorialismo" surgiu para descrever fotografias que simulavam o estilo das pinturas e que eram manipuladas pelo uso de foco brando e tons de sépia, por exemplo. Fotógrafos americanos e europeus criaram sociedades para exibir suas obras e divulgar a fotografia como uma forma de arte que retratava a verdade e empregava o naturalismo. Um desses grupos foi o Câmera Club de Nova York. O fotógrafo pioneiro Alfred Stieglitz fez sua primeira exposição individual nas dependências do clube em 1899. Mas Stieglitz não ficou satisfeito, poi, naquela época, exposições de arte eram julgadas por pintores, e não por fotógrafos, e por isso ele decidiu montar uma exposição que fosse avaliada apenas por fotógrafos. Fundou um grupo chamado Photo-Secession e exibiu suas obras numa exposição no National Arts Club de Nova York em 1902, sendo aclamado pela crítica. Três anos mais tarde, ele inaugurou a Litte Galleries do grupo Photo-Secession, junto com o colega fotógrafo Edward Steichen. O lugar ficou conhecido como "291", numa referência a seu número na Quinta Avenida. Numa atitude revolucionária, eles exibiram fotografias ao lado de pinturas e esculturas modernistas. Stieglitz promoveu a obra de Steichen e os dois se tornaram amigos.
O edificio Flatiron de Edward Steichen
Steichen foi um pioneiro. Ele processou manualmente sua imagem do Edifpicio Flatiron de Nova York usando camadas de pigmento aplicadas sobre uma solução fotossensível de goma arábica e bicromato de potássio. Essa técnica resultou numa imagem colorida antes mesmo que a fotografia colorida fosse inventada, dando a imagem uma notável aparência de pintura. Tirada ao crepúsculo, a fotografia se assemelha a um quadro de Whistler, ao captar a luz indistinta e a atmosfera de sua localização à margem do rio. A composição faz uma referência às xilogravuras japonesas.
Depois da Primeira Guerra Mundial, os artistas entraram no espírito prevalecente de celebração da mecanização e da velocidade. O modernismo ficou evidente na obra dos fotógrafos na Europa, nos Estados Unidos e no Japão quando eles começaram a criar imagens repletas de arestas, geralmente em close, admiráveis por sua precisão e seus contornos claros. Nos Estados Unidos, um apadrinhado de Stieglitz, Paul Strand, criou imagens de áreas urbanas e paisagens com um quê de abstrato que dão ênfase à forma e ao movimento. Ele era membro da Photo League de Nova York, um grupo que buscava usar a fotografia como um modo de promover as reformas sociais na década de 1930.
Folha de repolho de Edward Weston
O grupo defendia a fotografia pura e buscava retratar uma imagem do modo mais realista  possível, sem o uso de manipulações. Suas obras com ênfase na profundidade de campoe revolucionaram a fotografia e a paisagem e prenunciaram um afastamento do foco brando do pictorialismo e uma aproximação das fotografias que mostravam detalhes sensíveis e belas formas orgânicas, como se pode ver em Folha de repolho, de Weston.

segunda-feira, 29 de julho de 2013

2ª DA ARTE

TEMPO, VIDA BOA E EXERCÍCIO FILOSÓFICO

Professor Mauricio Marsola
De 05/08  a 18/11
das 10h30 às 12h30
Busto de Aristóteles
Busto de Aristóteles
O curso visa abordar questões da relação existente entre temporalidade e busca de uma vida vivida de modo pleno, tal como tematizado pelas escolas filosóficas helenísticas. A partir de tais questões, serão retomadas as discussões acerca dos temas do cuidado de si e do conhecimento de si conforme o roteiro estabelecido por M. Foucault em Hermenêuticas do sujeito. Além disso, será abordada a clássica discussão acerca da felicidade, tal como apresentada por Aristóteles na Ética a Nicômaco.


PRÁTICA E REFLEXÃO SOBRE O DESENHO

Professor Evandro Carlos Jardim
De 05/08 a 18/11
16h00 às 18h00

    Pablo Picasso L'acrobate bleu 1929
    Pablo Picasso, L'acrobate bleu
    •  Prática e reflexão sobre o desenho, sua história, técnicas e procedimentos como expressão gráfica de uma idéia, considerando o projeto pessoal de cada participante.
    • O desenho como expressão e sua materialidade.
    • Elementos de composição: o ritmo interior, o movimento dinâmico e o movimento “imobilizado”. Continuidade de linhas. As linhas de força.
    • Desempenho destes movimentos na prática.
    • O material e o instrumental de trabalho.
    • Apreciação dos trabalhos realizados.

sexta-feira, 26 de julho de 2013

6ª DA ARTE

ROMANCES E NÃO-ROMANCES

De 02/08 a 29/11/2013
das 10h30 a 12h30

Professora Adma Muhana graduada em Teoria Literária pela Universidade Estadual de Campinas, mestrado em Letras pela Universidade de São Paulo e doutorado em Filosofia pela Universidade de São Paulo. Ex docente da Unicamp, atualmente é professora da área de Literatura portuguesa da Universidade de São Paulo. 

voltaire-por-Nicolas-de-Largillière-reprodução
Nicolas de Largillière, Voltaire aos 22 anos

Propõe-se a leitura de uma epopeia em prosa, Os Infortúnios trágicos da Constante Florinda, escrita em 1623 pelo português Gaspar Pires de Rebelo. A obra teve grande repercussão na Península Ibérica, propagando uma moral contra-reformista e sustentada pela retórica como arte dos discursos. Menos conhecido dos estudos literários é o dato de que tal obra e outras do seu gênero foram retomadas e parodiadas pelos romances filosóficos francês e inglês do século XVIII, como Pamela, ou a virtude recompensada(1759), de Voltaire; e Justine, ou os infortúnios da virtude (1788), do Marquês de Sade. O romance iluminista do Setecentos, assim, será visto por uma perspectiva de contraposição às letrar ibéricas seiscentistas, sendo analisado como uma resposta àquelas e delas dependente.

quinta-feira, 25 de julho de 2013

5ª DA ARTE

SÉCULO XX NAS ARTES

De 08/08 a 28/11
das 1h30 às 12h00
Professor Marco Antonio Guerra, formado em História pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e tem mestrado e doutorado pela Universidade de São Paulo, onde atualmente é professor Doutor.
images (1)O mundo industrial e seus reflexos na cultura. Um novo público e as grandes transformações estéticas que anteciparam o século XX.





VERDI E WAGNER- O CURSO DO BICENTENÁRIO


De 01/08 a 21/11
das 14h30 às 16h30
Professor Irineu Franco Perpetuo
Bayreuth128Em  2013 comemora-se o bicentenário de  nascimento  dos  dois  mais importantes compositores de  ópera do século XIX: Giuseppe Verdi, ápice da escola italiana, e Richard Wagner, maior expoente do estilo germânico. O curso vai explorar as principais óperas de ambos os compositores, explicando cada uma delas, com trechos ricamente ilustrados das melhores gravações em DVD.




LETRAS DO CONCEITO ENGENHOSO


De 01/08 a 21/11
das 18h00 às 20h00
Professor João Adolfo Hansen
Bernini-ApolloandDaphneO curso trata de textos de autores dos séculos  XVI e XVII hoje classificados como “barrocos”, relacionando-os com  questões críticas da cultura do presente: D. Luís de Góngora y Argote, Francisco Quevedo, Sor Juana Inés de la Cruz, Gregório de Matos e Guerra, Antônio Vieira, John Donne, Andrew Marvell etc.
Define historicamente categorias e procedimentos, como agudeza, conceito engenhoso, decoro, desengano, discrição, dissimulação honesta, emulação,engenho, erudição, ética/etiqueta, gosto, imitação, juízo, ocasião, prudência,razão de Estadosimulação, sindéreseut pictura poesis, verossimilhança,vulgaridade etc., recorrendo a textos doutrinários de autores gregos, latinos e dos séculos XVI e  XVII.

quarta-feira, 24 de julho de 2013

4ª FEIRA DA ARTE

Esses cursos referente as 4ªs feira com início 07/11 e vai até 20/11

DA NATUREZA DAS COISAS, DE LUCRÉCIO
Curso ministrado por Angélica Chiapetta, graduada em Engenharia Química pela Universidade de São Paulo, atualmente é Professora e Doutora na Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo tem experiência em Letras e ênfase em Letras Clássicas.
O curso propõe a leitura do poema de Lucrécio,  De Rerum Natura (‘Da Natureza das Coisas’). A obra reflete um estágio antigo de integração entre poesia e filosofia que a tradição posterior separou em modalidades de escrita diferentes. Dividido em seis livros, usando o verso hexâmetro datílico, próprio da tradição épica, o poema tem como propósito mostrar as bases da filosofia de Epicuro. Narra aos homens a história do universo para que se libertem do temor da morte e busquem o prazer como bem supremo. Pensar poeticamente o mundo é, para Lucrécio, um remédio para os males de que padecem os homens. “Nada pode vir do nada”, “tudo é corpo e vazio”, a alma é material e mortal, os deuses são indiferentes aos homens. Dessa perspectiva, o poeta discorre, em caráter enciclopédico, sobre a conformação do universo, o movimento dos átomos, o amor, os processos vitais e afetivos, a origem da civilização e da moral, numa pletora de temas que, segundo o próprio autor, exigiram trabalho árduo com o vocabulário da língua latina, até então (início do séc.I aC) não acostumada aos temas filosóficos. Repleta de achados poéticos e imagens brilhantes, a obra foi emulada já na Antigüidade por Virgílio e Ovídio. Para Ítalo Calvino, Lucrécio, assim como Ovídio, é um poeta da “leveza”; no De Rerum Natura o conhecimento do mundo se transforma na percepção de que o mundo é infinitamente minúsculo, móvel e leve.
Das 10h30 às 12h30

DA DOUTRINAÇÃO NAS ARTES À ESTATIZAÇÃO
Leon Kossovitch graduado em engenharia civil pela Universidade de Uberada, posteriormente, graduou-se em filosofia na Universidade de São Paulo, onde mais tarte obteve graus de Mestre e Doutor e é Professor do Departamento de Filosofia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP.
  1. O emudecimento oitocentista das doutrinas greco-romanas.
  2. Do hieratismo de David à subversão dos gêneros na paródia de Coubert; a elevação dos gêneros baixos em Corot e Barbizon, em Constable e Turner.
  3. A comoção no visionário de Füssli e Blake, passando ao político de Goya e Daumier.
  4. O impressionismo no desfazimento das hierarquias artístico-políticas e a ressituação dos gêneros como campos de investigação pictórica, matrializado Chardin.
  5. Vertentes ulteriores: oscilações geométricas de Cézanne, vibrações pontilhistas de Seurat , com novos cruzamentos estéticos e políticos, como no Pissarro anti-simbolista, enovas comoções pictóricas e antropológicas, como Van Gogh e Gauguin, Japão e Oceania.
  6. Os afetos terríveis em Géricaut e os étnicos em Delacroix. A teatralização no Simbolismo, sobrecarregado em Moreau e Redon, aliviado na visionariedade de Kubin e Munchdiante das galas de Klimt.
  7. A vertente pontilhista no Fauves, em que ressalta a linearidade de Rousseau, bruteza já avançada por (Art) Ensor.
  8. A intrusão, não da arte outra na arte, mas da não arte na arte mesma: recortes cubistas como solventes braquiano-picassianos de uma instituição restante.
  9. A vertigem na aceleração da geração dos fins do XIX e começo do XX. Abstração nascida do Expressionismo, Kandisky, o Dadaísmo alemão, também, do Expressionismo,Grosz, Dix, Beckmann e seu, como se diz, “Realismo”. Do Pontilhismo ao Cubismo ao Futurismo italiano e ao russo, cruzamentos e entrecruzamentos.
  10. Auge: do Dadaísmo de Zurique ao de Hanôver e Berlim: a estetização como jogo de humor e como nada, respectivamente, Surrealismo que se politiza e Niilismo como estéticadespolitizada. Tzara, Picabia, Ernst versus Grosz, Dix, Herzfeld, passante Lissitzky, mensageiro do Futurismo russo.
  11. A sombra, para lá do Niilismo, da história da arte nestes Alemães. Analogias com a projeção histórica em outros egressos das vanguardas, Carrà, Derain.
  12. A dissolução da instituição artística pela academização já centenária das estéticas correntes: exemplificação pelo Novo Realismo de Restany, em que se consagra, agora nas duas margens do Atlântico, a mercadoria e o Quodlibet.


Das 17h as 19h

terça-feira, 23 de julho de 2013

3ª FEIRA DA ARTE

Ambos os cursos são referentes as 3ªs feira e são ministrados pelo Luciano Migliaccio que também é Professor e Doutor na USP ( Universidade de São Paulo), teve formação em Lettere e Filosofia pela Universitá degli Studi di Pisa e atua principalmente com história da arte.
As aulas começam em 06/08/2013 e vão até 19/11/2013

BARROCO, EUROPEU, BARROCO LATINOAMERICANO

O curso visa oferecer informação básica sobre os principais aspectos e artistas do Barroco Europeu e Latinoamericano, através dos seguintes
tópicos:
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Francesco Borroni, igreja de Sant'Ivo alla Sapienza - Roma
  1. Bernini artífice do Barroco Romano
  2. Pietro da Cortona e a pintura decorativa do Barroco na Itália
  3. Borromini, Guarani e a arquitetura do Barroco nos centros italianos
  4. O Classicismo barroco entre Roma e Bolonha
  5. Rubens, a Companhia de Jesus e o Barroco
  6. O Barroco na Espanha e em Portugal
  7.  O Barroco híbrido na região dos Andes
  8.  Os jesuítas e o Barroco latinoamericano
  9.  A arte dos jesuítas no Brasil
  10. Os centros do Barroco no Brasil Colonial
  11. O efêmero barroco
das 14h30 às 16h00


VANGUARDAS DO SÉCULO XX

O curso examina ao longo de 16 aulas as poéticas de algumas das vanguardas da primeira metade do século XX, analisando as obras principais dos artistas mais significativos, desenvolvendo os seguintes tópicos:
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Umberto, formas de continuidade no espaço - MoMa Nova York
  1. Os Fauves
  2. A vanguarda expressionista alemã: Die Brücke
  3. A vanguarda expressionista alemã: Der Blaue Reiter
  4. O cubismo na fase analítica e sintética
  5. O cubismo órfico e o Esprit Nouveau
  6. O futurismo italiano
  7. Dada
  8. De Stijl e o neoplasticismo holandês
  9. O construtivismo russo
  10. O surrealismo
 das 16h30 às 18h30


Realizamos matrícula por telefone, mas em todo caso será um prazer recebe-los pessoalmente.

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Cursos Augôsto

Nosso espaço Augôsto Augusta Cultural, é um lugar onde pode-se pensar e argumentar, discutir e aprender, entender e viver com a arte, seus pensamentos, suas manifestações e suas intenções. Aconchegante e moderno, além de ser livraria e galeria também é um local de aprendizado através de aulas. Temos uma agenda semestral, são cursos que envolvem música, teatro, literatura, filosofia, cinema, desenho, história da arte e da cultura. Os professores que ministram esses cursos são de formação excelente e conhecimento vasto.
Esse semestre serão oferecidos os seguintes cursos:


Durante essa semana, estaremos disponibilizando aqui no blog um breve texto falando sobre cada curso!

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Purismo

Andrée Ozenfant
O purismo veio depois do cubismo e foi lançado com um livro em 1918, Aprés le cubisme. Seus autores, Amédée Oxenfant e Charles Edouard Jeannert, declararam que o cubismo tinha acabado por não reconhecer seu próprio significado ou o significado da época do pós-guerra: era a "arte conturbada de um período conturbado". O purismo pretendia levar o cubismo às suas devidas conclusões, as de uma época de ordem cooperativa e construtiva. 
Botella cazza topa -Ozenfant
Alguns conceitos defendidos largamente pelo movimento purista foram a beleza da funcionalidade eficiente, a razão na arte, a importância da precisão e o destaque do essencial e coletivo. A arte purista retoma muitos temas do cotidiano, e os artistas pertencentes ao movimento negavam que houvesse uma abstração geométrica. Apenas defendiam a construção de "objetos types", que significa "objetivo padrão", inspirados na natureza e na produção humana, como as máquinas.
Foi um movimento muito ambicioso, que teve uma vida breve (sete anos) e foi somente através da arquitetura de Le Corbusier  que alcançou sua grande reputação internacional. Durante seu tempo de vida, trabalhos puristas foram expostos até em Praga, mas o grande impacto do pós-guerra na pintura e na escultura proveio de De Stijl  ( grupo formado através da publicação da revista De Sttijl na Holanda em 1917) do construtivismo e do surrealismo.
Clareza e objetividade eram centrais para o tema purista, a arte caminhava "vers le cristal"(na direção do cristal). Entretanto Ozenfont e Jeanneret deram às suas declarações a insistência repetitiva de profetas oferecendo a revelação: Aprés Le Cubisme foi uma declaração de fé apaixonada, e a opinião editorial da revista do movimento L' Esprit Nouveau (1920-25), era apresentada com a força de um manifesto.
Le Corbusier - Charles Edouard Jeannert
O seu empreendimento final, La pinture moderne, aguçou essa força. O que Cocteau qualificou de "O chamado à ordem" foi realizado por Ozenfont e Jeannert com fervor, um sentimento de determinação revolucionária e uma total apreciação da tática de guerrilha cultural. 
Entretanto, o dinamismo das publicações puristas esfria quando se cotejam as ideias que elas apresentam com a exatidão calma das obras puristas.O movimento parece calculado para gerar oposição. Aí figuram muitos daqueles ideais da estética moderna não apreciados pela opinião pública: a beleza da eficiência funcional, a importância do intelecto, a nenhuma importância dos indivíduos, o valor da precisão.