É difícil achar uma pessoa que nunca tenha assistido algum filme, ou alguém que não se interesse por nenhum gênero... Sempre é possível se surpreender com alguma produção.
Desde o início, o cinema proporcionou romance e escapismo, como tapete mágico que afastava as pessoas da dura realidade (na época depressão americana e ópio do povo durante a II Guerra Mundial).
Em Hollywood, na Califórnia, a chamada "fábrica de sonhos" que criou a maior parte de "matéria prima de que eles são feitos". A cidade dominou a indústria cinematográfica mundial desde os anos 20, mas não como único protagonista em um mercado verdadeiramente global. O cinema criativo espalhou-se dos EUA e da Europa para o Centro Leste da Ásia e para o mundo em desenvolvimento, sendo exemplo surpreendente o Irã.
Surgiram diretores de singular imaginação como Ousmane Sembene e Souleymane Cissé.
China, Hong Kong, Taiwan e Coréia lançam filmes de alta qualidade visual e conteúdo profundo. A Espanha e os países latino-americanos ressurgiram.
Viagem à lua, 1902 |
Cleópatra 1917 |
Técnica avançadas, como câmera acelerada, som, technicolor, cinemascape e equipamentos mais leves, foram usados para buscar novas formas de expressão na rela grande.
Na última década do século XX, a tecnologia CGI (imagens geradas por computador) continuou essa exploração e as câmeras digitais acrescentaram recursos. Com o surgimento do vídeo e do DVD, e o download de filmes pela internet, eles podem ser vistos de diversas maneiras - "Hoje mais filmes vão às pessoas do que as pessoas vão aos filmes", disse o diretor britânico Peter Greenway.
Os diretores estão aprendendo a lidar com as novidades. Ainda assim, apesar do técnico, não importa onde e quando assistamos aos filmes, seja num celular ou numa tela gigante, a um drama intimista em preto-e-branco ou a um épico espetacular em Technicolor, é a qualidade intrínseca do filme-direção - que surpreende, provoca e delicia o público.
LIVROS
- Guia ilustrado zahar CINEMA de Ronald Bergan
- Tudo sobre cinema de Philip Kemp
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