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quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Arte Africana

Seydou Keita, Untitled Portrait,1950

Do século XIX até meados do século XX, a África assistiu à abolição da escravatura, ao desmatamento gradual do domínio colonial e ao surgimento de Estados nacionais modernos. Nesse período de mudanças políticas, tecnológicas e religiosas abrangentes, surgiram três tendências importantes nas artes visuais africanas: a fotografia se tornou extremamente popular; as tradições locais de cerimônias, pantomimas, cultos de cura e design de tecidos e vestuário foram consideradas artísticas; e as novas tecnologias visuais chegaram com uma onda de novas intuições educacionais e influenciaram a prática da pintura de cavalete, da gravura e da escultura. Hoje, a arte contemporânea floresce, recuperando e desenvolvendo uma série de tradições independentes porém interligadas.
Seydou Keita, Two girls, 1956
Na década de 1840, a fotografia chegou  às cidades do litoral da África ocidental, levada por fotógrafos africanos, afro-americanos e europeus. As tradições africanas de retrato e documentação evitaram as tendências de exoticidade e primitividade dos fotógrafos europeus. A fotografia se tornou um meio popular de auto representação, e os lares africanos exibiam fotografias que articulavam questões de status, moda, tradição e modernidade.
Bill Ainslie, portrait of ephraim ngatane, 1975

Na África do sul do século XIX, os artistas negros se preocupavam com as relações entre os sexos, a iniciação à maturidade, a guerra, e o impacto do apartheid; os artistas brancos, por sua vez, parecem ter concentrado a atenção na ilusão de uma paisagem aparentemente despovoada. Durante o século XX, o interesse em pintura, escultura, artes gráficas e i negros, embora tenham se desenvolvido projetos artísticos como Polli Street Recreation Centre, em Joanesbugrgo na década de 1950, e o Rorke's Drift Arts and Crafts Centre, em Natal, na década de 1960. 


David Koloane, Moon dog, 1938
Artistas brancos como Bill Ainsilie abriram seua ateliês para sul-africanos negros, como David Koloane. Esses vários outros artistas, entre eles Penny Siopis e Jane Alexander, expuseram os traumas do apaartheid, enquanto as fotografias de Zwelethu Mtherhwa revelam o legado contínuo da desigualdade. Enquanto isso, ma ragião agrícola de Transvaal, o escultor Jackson Hlungwani dava continuidade ao seu trabalho de curar o mundo com a construção de sua própria Jerusalém. O trono de Jackson é característica de suas esculturas marcantes e bruscamente entalhadas
Jackson Hllugwane, Tokoloshe, 1923

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

POP ART

A palavra "pop" foi usada publicamente pela primeira vez no âmbito das artes visuais num quadro exibido na Galeria Whitechapel de Londres em 1956. Ela vinha estampada num avantajado pirulito vermelho trazido à altura dos genitais por um fisioculturista seminu na colagem intitulada " O que é que torna os lares de hoje tão diferentes, tão atraentes?". Quase todas figuras dessa espirituosa colagem foram tiradas de revistas americanas. O artista responsável por ela, Richard Hamilton, era membro de um movimento informal de críticos pintores, arquitetos, escultores e acadêmicos britânicos conhecido como O grupo Independente, que se reuniu pela primeira vez em 1922 no instituto de Artes Contemporâneas de Londres para discutir o interesse comum pela cultura de massa americana contemporânea, de propaganda e embalagens à música popular, revistas e histórias em quadrinhos.
Em 1956, a pop art era uma tendência cuja época- e cujo nome, também ainda não havia chegado. Muito embora o crítico de arte Lawrence Alloway já usasse o termo em 1958, o mundo artístico internacional, indiferente, tardava em compreendê-lo. Dominado na época pelo expressionismo abstrato americano, ele quase não dava atenção a outras coisas, muito menos a uma nova e obscura forma de arte britânica. Nos Estados Unidos, porém desenvolvimentos independentes e paralelos ocorridos ao longo da década começaram a contestar a hegemonia do expressionismo abstrato revelando obras com conotações pop.
O súbito florescimento da pop art como fenômeno artístico e midiático onipresente nos dois lados do Atlântico aconteceu no começo da década de 1960. No Reino Unido, o momento crítico foi a exposição "Jovens Contemporâneos", em 1961, que colocou à vista do público artistass como David Hockney, Peter Blake, Patrick Caufield e Derek Boshier. Nos Estados Unidos, 1962 foi um ano crucial, com as primeiras exposições de futuros expoentes da pop art como  Roy Lichtenstein, Tom Wesselman  e Andy Warhol.