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terça-feira, 7 de maio de 2013

Arte Mesopotâmica





O vale entre os rios Tigres e Eufrates, que hoje é chamado Iraque, era ocupado há séculos pelos sumérios, assírios, babilônicos e os persas, formando a denominada Mesopotâmia.
A habilidade agrária dos sumérios estabeleceu uma sociedade urbana governada por reis com base em sistema teocrático.  Durante os três milênios seguintes, as tradições políticas, religiosas, econômicas, artísticas e arquitetônicas lançariam as fundações para a civilização ocidental.
Os sumérios foram percussores de muitas coisas como a primeira cidade-estado, Uruk; a primeira religião organizada com base numa estrutura hierarquizada de deuses, homens e rituais; a primeira língua escrita conhecida; o primeiro sistema de irrigação para o cultivo de grãos; e os primeiros veículos sobre rodas para transporte de bens e exércitos. Eles construíram as primeiras redes comerciais, com ligações que alcançavam África, Ásia e Europa, e  inventaram os primeiros lacres cilíndricos. 
Marco da vitória de Naram-Sin, rei de Acádia (c. 2230 a.C)
A religião era a força motriz da sociedade e a arte e arquitetura sumérias serviam como expressões práticas das crenças e dos rituais religiosos.
As principais manifestações eram os palácios grandiosos.. Característica marcante da arquitetura  era a construção ao redor de um imenso templo em forma de torre,  chamado zigurate, em geral com sete andares, feitos de tijolos e argila, e no último andar havia uma capela onde eles observavam o céu.
Após a conquista de Sagon, o Grande, da Acádia, se deu início à dinastia  Acadiana, uma nova capital construída à margem esquerda do rio Eufrates. A Mesopotâmia era apenas uma parte do império de Sargon, que se estendia do que hoje é o Irá até o Mediterrâneo. O rei e sua dinastia governaram com poderes de deuses.
A lápide da vitória de Naran-Sin é uma prova da agressividade do governo da dinastia de Acádia. Nara-Sin era neto de Sargon e ostentava os títulos de "Rei dos Quatro Cantos do Mundo" ou "Governante do
Mundo". A lápide foi esculpida para homenagear a vitória do rei Naran-
Sin sobre o rei Satuni e mostra o rei liderando seus homens até as montanhas, sua composição representa um importante avanço na escultura suméria, na qual as imagens estão invariavelmente dispostas em fileiras horizontais. Na lápide, o escultor criou uma composição triangular, como o rei Naram-Sin no ponto mais alto. Abaixo dele os soldados vitoriosos esmagam o povo derrotado, enquanto outros esperam submissos, ou despencam da montanha. O rei olha não para o povo e sim para o céu, de onde sinais divinos parecem abençoar suas ações.


Fonte 
- Livro: Tudo sobre arte de Stephen Farthing

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