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sexta-feira, 24 de maio de 2013

Renascimento Nórdico

Alguns aspectos do Renascimento eram mais interessantes do que outros para os artistas nórdicos. Na Itália, a Renascença foi um ressurgimento e principalmente uma redescoberta dos ensinamentos e da cultura da Grécia e da Roma antigas.
Paisagem com São Jerônimo de Joachim Patinir
A Renascença Nórdica foi inspirada pela Reforma Protestante, que trouxe consigo um interesse renovado pela representação da imagem humana e por retratar o mundo visível de forma realista.
Os artistas buscavam alcançar o mesmo tipo de realismo sempre que retratavam o mundo físico, de cenas de interiores e paisagens a naturezas-mortas e estudos da fisionomia humana. Eles foram reconhecidos sobretudo pela habilidade de  retratar detalhes microscópicos, como a textura de um casaco de pele ou dos metais, ou ainda reflexos exatos em superfícies espelhadas. Os críticos diziam que os artistas ficaram obcecados pelos detalhes e se esqueceram de abranger o tema como um todo, como faziam os mais talentosos artistas italianos.
Na pintura de paisagens, lugares começaram a surgir com uma regularidade cada vez maior, ainda que alguns tenham sido "transplantados" para contextos diferentes. A ideia de produzir registros topográficos precisos ganhou importância durante a Renascença, mas a paisagem demorou para se desenvolver como um gênero independente da pintura. Os patronos nórdicos gostavam muito de admirar paisagens em miniatura como cenário das obras sacras, mas a ideia de comprar uma paisagem por si só era desconhecida.
O Renascimento nórdico também foi marcado pela difusão da gravura  e desenvolvimento de imagens impressas, o que foi uma dádiva para os artistas e ajudou bastante na questão das vendas, já que eles podiam comercializar suas próprias gravações em mercados e feiras.
Caçadores na neve de Pieter Bruegel


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